terça-feira, 27 de agosto de 2019
Um texto sem sentido. Pra você!
Eu só queria dizer que ainda sei de cor como é seu sorriso. Seu sorriso com bigode chinês.
Seus dentes brancos encapados.
Sussurros e suas falas. Mas, eu não lembro mais, o som da sua voz.
Sinto seu cheiro, que insiste em trazer lembranças quando passa por mim.
É que eu só queria dizer que ainda sei como são sua mãos.
Seu polegar que escondia o meu e as linhas que eu tanto amava percorrer. Mas não lembro mais do seu toque em mim. Minha pele se esqueceu, mas sonha com ele.
Te escrevo textos mentais e te desenho no pensamento.
Quero tanto te falar sobre a saudade que mora aqui. Quem sabe um dia, quem sabe breve ou nunca mais.
Ao anoitecer quando fecho os olhos consigo sentir aquela brisa que nos acariciava, tão leve e fresca. Tão nossa. Mas não sinto mais o seu toque sobre mim.
Ouço nossas músicas. Mais minhas que suas.
As buzinas dos carros, o fala-fala das pessoas, o barulho da avenida.
Dá pra ouvir o silencio do meu quarto daí?
Ouço freneticamente as batidas do meu coração. Lembro das batidas do seu coração quando recostava no meu. Mas não ouço mais o som dos nossos beijos.
Não lembro mais.
Mais mora aqui.
Olho para a Lua...uma lágrima escorre. Você é capaz de lembrar de mim?
Nossos bilhetes, nossos segredos o nós...
Me restou a poesia, a lembrança.
O fim do dia, o começo da noite.
As 23 chamadas...
Imagina se nada tivesse mudado.
Imagina se houvesse o conserto.
Imagino. Sinto. Que saudade!
Do dia, da tarde, da noite.
Da poesia repetida.
E quando me perguntam se eu sei quem é Hector Bonilha, minha poesia frustada encontra contigo.
O antes.
O agora e o depois.
Não existe o sentido, nem tampouco a concordância.
Imagina...
Se é sábado, se é ontem.
Se é domingo,
Imagina brincando.
Cuchilando, cuchilinho...
Nosso! Meu.
Eu sonho acordada, vivendo o antes. Contigo e em nós.
Mas e se te perguntarem, quem é Hector Bonilha?
- Boa Noite.
- Boa!
- Beijo.
- Beijo!
- Dorme bem.
- Você tmb! Fica com Deus.
- Amém.
- Nós dois!
- Para sempre
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